17 de fev. de 2011


Bacantes e Brincantes, texto escrito pelo premiado autor José Mapurunga traz a cena a saga de Dioniso no Reino da Ceilândia. O Deus do vinho e dos festejos chega para transformar a sociedade massacrada pela opressão, através da diversão e alegria de viver. Ao Contrário de Penteu que governa com mão de ferro, pois quem não se diverte é facilmente dominado.

O texto é uma adaptação da obra As Bacantes do grego Eurípedes estreiada há aproximadamente em 405 a.c.. Ao contrário da tragédia original, Bacantes e Brincantes opta pela farsa, pelo lúdico e leveza, trocando o enfurecido Dioniso pelo Deus da diversão, que busca a felicidade que existe em cada um, acabando com os desmandos do tirano e opressor Penteu, o lado ruim que existe dentro de nós.

Para buscar a contemporaneidade, o espetáculo buscou nas manifestações culturais a brasilidade, através do rap, hip hop, cadomblé e samba, expressões essas que dão a agilidade que o espetáculo necessita. A rua é a sua casa, como não temos registros de outra obra das Bacantes encenada nas ruas, fazemos do espetáculo o elo que retorna aos seus primórdios, reconstruindo a história do teatro, ditirambos apresentando as histórias dos deuses nas ruas das cidades